Meus sentidos estavam aguçados, um simples suspiro seria a chave para o começo.
Não pude entender o que se passava dentro daquela cabeça, por mais fácil que seja ler sua mente, seus pensamentos me pareciam contraditórios.
Tentei parecer normal, tentei permancer em silêncio até que sua melódica voz fosse enfim ouvida. Tentei observar, tanto observei que quando quis parar de olhá-lo já não conseguia desviar meu olhar.
Ele quase que me obrigava a falar quando o que eu mais queria era apenas fixar sua imagem em minha mente, as palavras saiam inacabadas, as frases sem sentido - é o que se ganha por estar nervosa.
Era uma tarde de verão, fevereiro se não me engano, céu sem núvens, calor suportável, uma brisa agradável, e faziam daquele momento mágico.
Andamos pelo clube, nadamos, havia muita gente lá, mas sua presença reduzia o numero de pessoas a nós dois.
Eu tenho que adimitir, desde aquele instante eu ja estava apaixonada, aquele brilho no olhar, o sorriso sincero, as buchechas coradas de sol, a pulseira desemarrando com facilidade, um corpo bem estruturado, as faces de anjo... a perfeição em pessoa.
Não pude mais resistir, me entreguei com muita naturalidade, sem medo.
A parte do beijo é segredo, dos mais profundos e sinceros, um segredo que eu e ele guardamos dentro de nós, algo que eu relembro dia e noite sem equívocos, algo que de muito importante nos deu o mais célebre sentimento, o AMOR.
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